O Futuro dos Games

junho 30, 2021
O Futuro dos games
Enquanto o mundo gira e a tecnologia avança o desenvolvimento de games acompanha o desejo dos players.
Você sabia que a inteligência artificial foi utilizada em jogos antes mesmo de serem lançados os vídeo games? Na década de 1960 o computador proporcionou o primeiro contato com o mundo dos games, na qual a jogabilidade era tão simples que hoje o aparelho celular mais simples possui 10 vezes mais tecnologia embarcada. A grande mudança não esta na evolução em si, mas sim, na velocidade com a qual tal tecnologia sai do papel.
Um exemplo atual de Inteligência Artificial em jogos está no game “Alien Isolation” no qual o jogo se adapta e aprende com o comportamento do jogador. O mais interessante é como essa tecnologia pode evoluir, oponentes mais espertos, diálogos e reações mais realistas, loopings que geram tantas possibilidades que se tornam quase infinitas.
O detalhe mais significativo da evolução dos games é que para os desenvolvedores, atualmente, eles conseguem disponibilizar mais tempo na criatividade do desenvolvimento do que na programação em si, dessa forma, temos uma evolução nos gráficos, nos efeitos, no cenário, nas animações e isso se dá pois a Inteligência Artificial ajuda os desenvolvedores no processo mais mecânicos da criação de um jogo.
Em 2007 ocorreu uma revolução que podemos chamar de Netflixagem Mundial, na qual, música, filme e televisão viraram serviço, mas onde os games se enquadram nesse tema? Simples, os jogos estão seguindo o mesmo caminho, pois a assinatura de games permite maior custo benefício, maior variedade de jogos, e tudo disponível em um único ambiente, porém, assim como nos canais de assinatura o jogo que você mais ama pode sair do ar. Imagine que você faz a assinatura em uma plataforma que disponibiliza uma variedade de jogos e nela você pode ficar passeando entre os jogos assim como fazemos no Netflix. Hoje temos como exemplo a Xbox Game Pass e a EA Access, isso direciona o mercado para um novo caminho onde a Sony e a Nintendo, por exemplo, precisarão ingressar na plataforma de um concorrente para continuar atingindo o público alvo.
Outro ponto de grande importância é a imersão nos games. A sensação de liberdade, de perigo, estar dentro dos games e ser quem você quiser, fazer o que você quiser. Isso se tornou realidade em 2015 com um crowdfunding que financiou um grupo de pessoas apaixonadas pela ideia do VR, o óculos de realidade virtual. Infelizmente ainda é um recurso de valor elevado para a grande maioria dos jogadores, mas já existem empresas que demonstram uma preocupação com isso. Para que a realidade virtual realmente aconteça é preciso que a tecnologia de ponta esteja disponível, como no caso da Index, quanto a mais acessível, como no caso do PS VR e Óculos Quest. Só com o desenvolvimento dos recursos poderemos enxergar a realidade virtual embarcada nos games em massa.
Já podemos perceber que as desenvolvedoras já começaram a investir no Cloud Gaming para o futuro, sendo uma ideia que já é desenvolvida desde 2000, como a demonstração do G-Cluster na E3 Brasil (2000). Os principais desafios do Cloud Gaming são a latência, a compressão da imagem e a velocidade da internet, pois para poder jogar é necessário ter uma velocidade de internet considerada muito boa no Brasil.
Por fim podemos falar da revolução na realidade aumentada, um ótimo exemplo foi o jogo Pokémon Go, que através do celular permite que o jogador transforme o mundo real na plataforma do jogo. A grande vantagem é que esta tecnologia é muito menos invasiva do que a Realidade Virtual. O futuro dos games esta atrelado principalmente ao desejo dos consumidores, a evolução das tecnologias e principalmente da conectividade.