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O mundo irá usar a moeda da china

O mundo irá usar a moeda da china

By carolcfuenmayor

Antigamente, a moeda era algo que cada região tinha a sua. Umas valiam muito, outras valiam pouco, mas você poderia fazer trocas como qualquer comercialização normal.

Com o avanço da tecnologia, além do dinheiro que conhecemos hoje em dia, como dólar, peso, euro, real, agora também a moeda virtual. Provavelmente você já deve ter ouvido em criptomoeda ou Bitcoin.

O valor dessas moedas virtuais no inicio gerava dúvida, medo de ser uma fraude e perder dinheiro uma enganação para ser alvo de hackers e roubar informações, mas que com o tempo, virou um grande mercado de negociações.

Chandler Guo foi um descobrir da era da criptomoeda, moedas virtuais que não dependem das leis dos governos nacionais nem dos bancos centrais.

Há cerca de 6 anos, ele criou um projeto para montar o Bitcoin em um lugar sigiloso do oeste da China.

Para que seja gerado o Bitcon é preciso de uma quantidade enorme de computadores e um consumo altíssimo de energia, por isso, ele usou uma usina hidroelétrica.

O auge das máquinas chegavam a quase um terço do Bitcoin mundial. Tinha convicção que essa moeda mudaria a forma do mundo e assumiria o lugar do dólar.

A nova moeda virtual da china

Atualmente existe uma novidade surgindo no mercado financeiro na China, conhecido como: Digital Currency Electronic Payment (DCEP).

É similar a moeda oficinal do país chinês, o yuan, e o Guo vê a possibilidade que esse dinheiro virtual se torne global.

Com certeza muitos chineses ficarão felizes com isso, mesmo morando fora da China. Existe aproximadamente 39 milhões de chineses residindo em outros países.

A grande preocupação sobre essa moeda é que Pequim pode usar para roubar informações dos usuários.

Como funciona as moedas virtuais?

O DCEP segue a lógica das outras moedas virtuais do mercado. Utiliza a tecnologia blockchain, muito segura e eficiente para verificar transições virtuais.

O Blockchain é um registro que tem incluso todas as transações já realizadas dentro da rede, e os todos os usuários ajudam a verificar todas as transações quando elas ocorrem.

Justamente por estar conectado entre os usuários, não tem a necessidade de ter um banco.

O lançamento do DCEP está sendo estudado para acontecer ainda esse ano. Porém, o Banco Popular da China não estipulou nenhuma data para começar a entrar em vigor. Os chineses começaram a fazer o teste com a moeda digital no começo desse ano em algumas cidades.

Quando entrar em vigor, os usuários vão poder vincular carteiras eletrônicas baixadas a seus cartãos bancários e fazer todas as operações que fazem normalmente com um cartão de banco tradicional.

“É difícil prever a linha do tempo, mas o Banco do Povo da China está sob muita pressão para acelerar o desenvolvimento porque eles não querem estar em um mundo onde Libra (a moeda digital do Facebook) se torne a moeda global, o que eles acham que é pior que o atual sistema financeiro global controlado pelos EUA “, diz Linghao Bao, analista da Trivium, de Pequim.

China: potencial mundial

Como a China é uma grande potencial mundial, há quem considere que o yuan possa competir com o dólar.

“O governo chinês acredita que se alguns outros países também puderem usar a moeda chinesa, isso pode quebrar a soberania monetária dos Estados Unidos. Os Estados Unidos construíram o sistema financeiro global atual e os instrumentos”, disse um observador anônimo de criptomoeda chinês conhecido como Bitfool .

“Alguns sistemas bancários tradicionais não podem servir a um país pobre. No sistema tradicional, se você tiver apenas US $ 10, um banco não pode ganhar dinheiro com você, mas com a moeda digital, todos têm o direito de entrar. O limite para entrar é muito baixo “, diz ele.

Por isso as chances de que a moeda virtual de globalize totalmente é muito grande, pois quanto mais fácil o acesso da população, maior é seu status popular.

Grandes competidores em moedas virtuais

O Facebook diminuiu o valor dos planos para Livra, mas ainda gerava uma insegurança para a China. A famosa rede social deseja ainda esse ano lançar a Novi, uma espécie de carteira eletronica.  Terá opções de pelo WhatsApp e Messenger e também de forma isolada as midias sociais.

A China possui sistemas extremamente avançados no requisito de pagamento digital e é mundialmente visto como um dos mais avançados do mundo.

No ano anterior, 4 a cada 5 pagamento na china é feito por meio de WeChat Pay da Tencent ou do Alipay do Alibaba, diminuindo muito o uso do dinheiro convencional.

O DCEP por mais que seja uma moeda virtual, ainda é centralizado e dominado pelo estado, diferente de outras moedas como Bitcoin que são totalmente livros.

Os que são fã do Bitcoin se preocupam que o DCEP seja manipulado para ser uma objeto do Partido Comunista Chinês para ter um poder maior sobre a sociedade por meio das informações.

Pois com essa pratica, o governo conseguirá saber o valor gasto em tempo real, assim como transações e economias de dinheiro. Terão grandes poderes tanto do dinheiro físico quanto do virtual.

O yuan é extremamente monitorado por Pequim e sua taxa de câmbio é a base para muitos confronto entre a China e os EUA. Os Estados Unidos defendem a ideia que a China enfraquesse o dinheiro para beneficiar a economia.

Mas enquanto nada oficial acontece, muitos ainda preferem o Bitcoin, pois ele é livre do governo e uma vez adquirido, ele pertence somente a você. Diferente do DCEP, que poderá ser rastreado por um governo inteiro.

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