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Starlink, um futuro promissor cheio de barreiras!

Starlink, um futuro promissor cheio de barreiras!

By annacarolinaagamme

Internet rápida, barata e com cobertura no mundo inteiro. Esse é justamente o desafio que o milionário Elon Musk se propôs a resolver.

A Starlink é um sistema de internet via satélite com baixa latência, alto alcance, alta velocidade, baixo custo para o consumidor eliminando a dependência de cabos o que possibilita seu acesso em qualquer local do mundo.


A internet via satélite não é uma novidade, ela já existe a anos, a grande diferença é o preço na qual é ofertada atualmente, é mais lenta e possui maior latência. No caso da Starlink ela pretende inverter este cenário. Segundo o portal WhistleOut a velocidade projetada média da Starlink pe de 30% a 60% mais rápida do que as redes de internet tradicional.

Mas como a Starlink conseguirá fazer isso e por quê?

Segundo Musk “Existe uma grande demanda mundial de internet global a baixo custo”, seu objetivo inicial seria atingir a maioria do trafego de maior distancia e após se estabilizar no mercado atingir as redes locais. Para Musk essa tecnologia será a mesma que no futuro permitira a comunicação entre a Terra e Marte. A grande diferença esta na forma como a internet é distribuída. no caso das redes tradicionais ela é transmitida por poucos satélites localizados a uma distância média da Terra de 35.000Km o que acaba gerando menor velocidade e maior latência, já no caso da Starlink os satélites estão a cerca de 550Km o que atinge uma menor área de cobertura, porém, é possível uma resposta mais rápida e com menor latência e para atingir uma área maior, ao invés de transmitir a informação entre consumidor, satélite e um servidor para depois chegar ao consumidor final, a Starlink faz a conexão entre satélites na velocidade da luz conectando o consumidor inicial a rede de satélites e diretamente ao consumidor final.
O projeto da Starlink visa atingir a marca de 12 mil satélites em órbita, o que é 4 vezes mais o número de satélites que já estão em funcionamento em toda atmosfera terrestre. Com essa proposta, a rede de satélites atenderá toda as áreas, inclusive as zonas mais remotas da Terra, trazendo conexão de alta velocidade. Seu maior rival é o 5G e a única forma de sabermos se ele superará toda a tecnologia embarcada na Starlink será quando ambas estiverem em funcionamento pleno.
Mas e o 5G?

Ele é muito mais rápido e possui menor latência do que o 4G, pois enquanto o 4G trabalha em apenas um espectro de frequência, o 5G trabalha em diversas frequências combinadas com capacidade de ate 100 vezes mais usuários e latência extremamente reduzida. O grande desafio do 5G é que ele depende de toda uma nova estrutura de antenas o que exige grande malha de antenas já que o 5G trabalha em uma frequência maior e consequentemente um menor alcance, por causa desse fator, ele deve atingir com maior força as grandes metrópoles que possuem maior densidade.
Qual deverá ser o mercado principal da Starlink?

A Starlink não deve bater de frente com as concorrentes nos grandes centros, pois nestes, a internet a cabo mediana já entrega internet mais barata com boa velocidade. Desse modo, a estratégia não será competir no mercado mais saturado, e sim, atingir onde os cabos e as torres não chegam. Seja nos Estados Unidos ou na África a conexão via satélite permite não sofrer a falta de estrutura física, o que permite uma democratização do acesso, porém o custo ainda será alto, cerca de US$ 99,00 por mês. O que definirá a viabilidade da Starlink será a conexão entre potências como a China para financiar tal tecnologia.

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