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Tecnologia descobre 50 novos exoplanetas

painting of planet

Tecnologia avança cada dia mais rápido. E hoje vemos que ela realmente está presente em tudo a nossa volta, além de influenciar em nosso comportamento.

Ela nos faz pensar no que vamos fazer, nos dá informação do que queremos comprar, nos induze a ver o que querem que vejamos e facilitam muito a nossa vida.

É usada principalmente para fins importantes como para salvar vidas, para prender criminosos, na construção civil e em outras áreas essenciais.

Pesquisadores e cientistas estão a todo momento usando algoritmos e inteligência artificial para encontrar vários formas microscópicas e o que há além do nosso mundo.

Uma importante descoberta para o mundo

Que foi o caso de pesquisadores britânicos que conseguiram descobrir 50 novos planetas por meio de tecnologia avançada da inteligência artificial, dando um grande passo para a astronomia.

Como são muitas possibilidades não dá para se afirmar com exatidão quais delas são realmente verdadeiras.

Quando os cientistas estão achando formas para descobrir novos exoplanetas, ou seja, planetas que estão fora do nosso sistema solar), eles verificam por quedas de luz que podem mostrar que um planeta está passando entre a estrela e o telescópio.

Essa técnica não tem uma exatidão plena, pois há fatores que podem interferir diversas ou até mesmo erros e problema na câmera.

É chamada de método de trânsito. De forma simples, a luz captada de uma estrela é verificada em busca do decaimento temporário de seu brilho.  Depois é analisado os dados do telescópios, formas que demonstram a passagem de um planeta em frente ao seu sol.

A nova Inteligência Artificial pode ser um diferencial

Uma máquina com algoritmos inteligente pode além de fazer uma análise muito mais rápida, também muito precisa.

Pois há detalhes que são imperceptíveis aos olhos humanos e com a análise da tecnologia, esses detalhes fazem toda diferença.

“Em vez de apontarmos quais são os candidatos mais prováveis de serem planetas, buscamos a probabilidade estatística precisa. Onde houver menos de 1% de chance de um candidato ser um falso positivo, ele é considerado um planeta validado. Esperamos aplicar essa técnica a grandes amostras coletadas por missões atuais e futuras, como o observatório TESS”, disse o astrofísico David Armstrong.

A equipe desenvolveu o código para trabalhar por meio de informações obtidos pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa. Hoje não está mais em funcionamento depois ficar 90 buscando planetas pelo espaço.

Com o algoritmo sendo construído para aprender de forma exata planetas verdadeiros de falsos, foi aplicado para analisar uma grande quantidade de informações antigas que ainda não estavam certas sobre sua veracidade. Descobrindo assim novos 50 planetas.

Esses novos exoplanetas, a órbita está ao redor de outras estrelas, tendo seus tamanhos diferentes entre um dos outros, alguns maiores que Netuno e outros maiores que a terra.

As órbitas são bem variadas. Existem as que demoram 200 dias e outras que é feita no mesmo dia. Com essa informação real e verdadeira, os cientistas podem começar a observar de forma mais confiável.

Essa descoberta foram publicadas na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

“Em termos de validação de planetas, ninguém tinha usado aprendizado automatizado antes”, diz David Armstrong, da Universidade de Warwick e um dos coordenadores do estudo, no comunicado de imprensa. “O aprendizado automático vem sendo usado para rankear candidatos a planetas, mas nunca um trabalho probabilístico, o que é necessário para realmente validar um planeta.”

Futuros desafios com o novo algoritmo

Agora que os pesquisadores sabem como essa tecnologia funciona, eles estão trabalhando para usar a inteligência artificial para futuros desafios e possíveis trabalhos de telescópios. Isso pode propor uma forma muito mais consistente e eficaz de validar as informações.

Uma vez que fez a programação e os testes para que faça o que é preciso, a IA é mais rápida do que a forma que é feito hoje e ainda pode ser melhorada para trabalhar de forma independente.

É possível validar em poucos segundos, milhares de candidatos não vistos. E como o próprio código aprender de forma automática, vai ficando melhor a cada nova e efetiva descoberta.

A equipe de pesquisadores afirmam que os astrônomos deveriam usar várias técnicas em conjuntos para validar e confirmar futuros exoplanetas.

Nos dias de hoje, aproximadamente 30% de planetas conhecidos foram validados utilizando apenas uma forma, o que “não é o ideal”, diz Armstrong:

“Nós ainda precisamos gastar tempo treinando o algoritmo, mas uma vez que isso for feito se torna muito mais fácil aplicar aos futuros candidatos”, argumenta o pesquisador.

Satélite Tess

Armstrong menciona que o algoritmo também pode ser utilizado para verificar informações do Tess (Satélite de Pesquisa Exoplaneta em Transição, na sigla em inglês), uma missão de pesquisa da Nasa que completou a sua primeira etapa em 4 de julho.

Esse satélite conseguiu mapear aproximadamente 75% do céu. O Tess descobriu 66 novos exoplanetas verídicos e possíveis 2.100 candidatos a serem exoplanetas.

Dessa descoberta, os exoplanetas que tiveram sua existência confirmada um tem o tamanho da Terra e tem grandes possibilidades de ser habitável, orbitando uma estrela a 100 anos-luz de distância Foi descoberto também um planeta que está orbitando entre dois sóis

A tecnologia para se analisar espaço é algo que sempre tem como referência algo de primeiro mundo. Tanto nos equipamentos, softwares e os conhecimentos dos profissionais.

Porém, a IA já era muito usada para procurar exoplanetas, o que facilita muito a vida dos pesquisadores e também oferece mais confiança as informações.

Mas para validar as informações, as inúmeras características que são necessárias para definir ou não se é um planeta, isso sim é um fato inédito.

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