Você Sabe o Que é Neuralink? Realmente Funciona?

outubro 16, 2020
Todos sabem que a mente é capaz de fazer muitas coisas que ainda não temos compreensão. Já pensou conseguir se comunicar com robôs, máquinas através do pensamento?
Toda ação mental que temos pode ser entendia como sinal eletroquímico. Esse tipo de energia passa por uma grande rede de células celebrais. Com essa grande capacidade da mente, será que há uma maneira de melhorar ainda mais nossa capacidade mental?
O famoso bilionário Elon Musk faz investimento em uma inédita interface cérebro-máquina através de uma porca. Essa porca recebeu o nome de Gertrude. Algo totalmente inovador, tendo o seu funcionamento por meio de eletrodos para transformar informações mentais em comandos que consiga controlar uma máquina ou um computador.
Entendendo como funciona os neurônios
Para entender como funciona essa comunicação, primeiramente vamos entender o que são os neurônios e como funcionam. Os neurônios são células capazes de transmitir e processar informações por meio de impulsos elétricos. Por meio de uma rede neural é possível enviar informações para todo corpo, tanto para tarefas conscientes e inconscientes como andar, respirar, piscar ou pegar algo.
A diferença entre as informações que é passado pelos neurônios, é que quando é por meio deles é feito através de uma corrente elétrica. Quando é entre eles, a informação é passada por meio de íons, fazendo assim neurônios elétricos e químicos.
Entendendo Neuralink
Neuralink pode ser implantado no cérebro por meio de cirurgia. É colocado um dispositivo e com isso o indivíduo consegue trocar informações com máquinas e podendo até realizar alguns comandos. Essa tecnologia também será de grande auxílio para analisar os sinais elétricos do cérebro e entender o funcionamento de várias partes, sendo muito útil na criação de curas para muitos problemas de saúde.
Isso é um trabalho que a empresa de Elon Musk trabalha há 4 anos desenvolvendo essa tecnologia. Há uma grande expectativa para que os resultados sejam promissores, mesmo ainda sem realizar testes em humanos.
Esse dispositivo possui fios mais finos que o diâmetro de um fio de cabelo. Segundo, Max Hodak, presidente da Nueuralink, menciona que tem a possibilidade de colocar mais de um chip em diferentes partes do cérebro.
Como age o Neuralink dentro do cérebro?
A empresa responsável garante que uma pessoa que tenha o dispositivo terá a capacidade de manipular aparelhos como celulares e computadores, possivelmente conseguirá digitar através dos próprios pensamentos.
Para compreender melhor o Neuralink, você deve saber que seu cérebro manda dados para todo o corpo através do neurônios.
Quando esses neurônios ficam conectados e moldam toda uma grande rede e conversam por neurotransmissores, que nada mais são sinais químicos. Todo esse processo cria um campo elétrico e com isso consegue registrar esse processo através de eletrodos nas proximidades.
Com essa tecnologia, os eletrodos conseguirão pegar a informação que é enviado do seu cérebro por sinal eletrico e converte-los em algoritmos capazes de ser lido por uma máquina. Com isso, o Neuralink terá habilidade de ler qual é o seu pensamento e uma forma de conectar você e a máquina.
O nome desse dispositivo é conhecido como chip N1. O foco principal do chip N1 é proporcionar picos elétricos dentro do cérebro no interior do cérebro.
É estudado uma forma de adquirir diferentes habilidades através de um aplicativo específico. Como, por exemplo Bluetooth ou outra tecnologia que possa transmitir dados sem fio.
Desenvolvimento de 50 Anos
O Neuralink como dito anteriormente, necessita de uma cirurgia para implantar partes do dispositivo na parte de cima do cérebro. Esse tipo de implante já existe há pelo menos 50 anos, tendo pesquisas e desenvolvimento nessa área.
Antigamente, por causa da pouca informação que tínhamos sobre nossa mente, esses implantes não eram vistos como um bom desenvolvimento. A pouco tempo que estamos entendendo a origem genética sobre a nossa inteligência.
Como é feito o procedimento?
Ele é feito por meio de dois eletrodos. Um é implantado no neurônio. Por estar ligado fisicamente nele é possível descobrir os campos elétricos criados pelos neurônios. Após ser inserido o primeiro, o seguindo é colocado mais distante, para testar a possibilidade de descobrir o campo elétrico feito pelo neurônio.
O ideial seria que estivessem cada vez mais longe um do outro, ao ponto do segundo eletrodo não descobrir o sinal elétrico do neurônio, com isso, o primeiro registraria que o neurônio está disparando, e o segundo não conseguiria confirmar isso.
Porém, para isso ocorrer, precisa que tenha uma grande distância de pelo menos 60 neurônio, parece pouco, mas é o suficiente para estar dentro do crânio.
O planejamento de Elon Musk deseja fazer, colocar os eletrodos não na superfície, ma sim, em baixo do crânio, junto com um mini receptor.