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Diamantes que levavam bilhões de anos para se formar, são criados em minutos

Diamantes que levavam bilhões de anos para se formar, são criados em minutos

By carolcfuenmayor

Diamantes está entre os objetos que mais valem dinheiro no mundo. Existem de várias cores e formatos, usados em vários objetos como colar, roupas, anéis, entre outros.

Um dos motivos dos diamantes serem tão valiosos, dependendo da quantidade que você tem pode até comprar uma casa vista, é justamente por causa da sua criação.

Para que um diamante seja criado, é necessário esmagar o carbono e em seguida aquecer na parte inferior da superfície da Terra por bilhões de anos. Dependendo da região esses diamantes podem ser extremamente raros.

Porém, com o avanço da tecnologia esse tempo foi reduzido de uma forma surpreendente, de bilhões de anos para minutos.

Como é feito a fabricação?

Uma equipe de pesquisadores do mundo inteiro liderada pela Universidade Nacional Australiana e a RMIT University em Melbourn, explicou que recentemente fizeram dois modelos de diamante em uma temperatura ambiente.

Para fazer isso é necessário uma grande pressão para que seja criado. Foi criado um lugar e equipamentos para que pudesse ser feito esse tipo de pressão, que é a mesma coisa de ter 640 elefantes africanos pressionando.

Há vários tipos de modelos de diamantes a serem criados. Os pesquisadores explicaram que conseguiram criar dois modelos com formatos bem diferentes.

Um foi criado bem semelhante aos usamos em joias e os de modelo Lonsdaleita, muito comum de achar em áreas que foram atingidos por meteoritos e sua durabilidade é bem superior aos demais diamantes.

Isso deixa o feito ainda mais interessante. Pois, amplia a possibilidade de criara os mais diferentes tipos de diamantes. Com mais estudos e experientes, talvez seja até possível criar modelos que ainda nem foram encontrados.

Mesmo sendo algo incrível, esse tipo de criação não é uma novidade. Esse tipo de fabricação de diamantes sintéticos já existe aproximadamente a 80 anos.

Isso se deve ao fator de criar peras mais baratas, evitar que houvesse degradação no meio ambiente para a procura delas e, ao mesmo tempo deixar a beleza desse material.

O que há de diferente nesses diamantes?

Mesmo que não seja algo recente, com as novas tecnologias, essa nova criação de diamantes deixou ainda mais fantástica o processo de fabricação e o resultado final.

Os desenvolvedores estão bem contentes pela criação dessas pedras em temperatura ambiente, com um foco especial ao Lonsdaleite , com uma durabilidade maior.

Esse Lonsdaleite é tão duro que é muito utilizado para cortar materiais extremamente duros, localizados em locais de mineração.

“Criar mais desse diamante raro, mas superútil, é o objetivo de longo prazo deste trabalho”, disse Xingshuo Huang, um acadêmico da ANU que trabalha no projeto. “Ser capaz de fazer dois tipos de diamantes em temperatura ambiente foi emocionante de se conseguir pela primeira vez em nosso laboratório.”

Diamantes que são preparados em um ambiente laboratorial são feitos por meio de carbono e colocados a uma temperatura elevada.

Com modelos que há atualmente é possível colocar uma imensa impressão para que resulte em uma “força de torção ou deslizamento”. Com isso, acredita-se que pode ter criado átomos de carbono que transferem para o lugar, segundo Jodie Bradby, professora de física da ANU.

“Os diamantes naturais são normalmente formados ao longo de bilhões de anos, a cerca de 150 quilômetros de profundidade na Terra, onde há altas pressões e temperaturas acima de 1.000 graus Celsius”, disse ela. “A reviravolta na história é como aplicamos a pressão.”

Para o professor que co-liderou essa pesquisa, Dougal McCulloch os pesquisadores envolvidos usaram tecnologias de ponta de microscopia eletrônica para que fosse possível remover partes de amostras para que fosse possível estudar e analisar o comportamento e entender como são formatas.

“Foi simplesmente incrível e (o experimento) realmente nos ajuda a entender como eles podem se formar”, disse McCulloch.

Pesquisadores da University of Sydney e do Oak Ridge National Laboratory, no Tennessee, EUA, também estiveram envolvidos na pesquisa.

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